Arthur Bispo do Rosário insere-se no debate sobre os limites entre a insanidade e a arte no Brasil. Foi preso como indigente e demente, sendo conduzido ao Hospital dos Alienados, no RJ. Um mês depois, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, onde permaneceria por cerca de cinqüenta anos. Foi diagnosticado como portador de esquizofrenia paranóide, caracterizada pela ocorrência de visões, alucinações e sentimentos de perseguição.
A partir desse período, começa a produzir seu trabalho artístico, motivado por um pedido de Deus para que reconstruísse o universo e registrasse a passagem divina pela terra. Aí, começa a história de Bispo do Rosário como artista plástico. Estima-se que elaborou cerca de 1.000 peças, que permaneceram como propriedade da Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, hoje desativada como instituição manicomial e transformada no Museu Arthur Bispo do Rosário. Bispo faleceu em 1989.
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