“NAVEgar é preciso (...) Viver não é necessário; o que é necessário é criar.” Fernando Pessoa

O Instituto Fernando Pessoa possui um espaço de criação e reflexão, chamado NAVE (Núcleo de Arte, Vídeo e Escrita).

A partir de filmes, literatura e outras artes, o objetivo é a construção coletiva de conhecimento e a expressão de subjetividade.

A idéia do NAVE é ser um movimento constante de expansão artística e cultural, de acordo com o interesse dos participantes/colaboradores, sempre com um clima informal e descontraído, aberto a boas idéias!

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Na sessão EspaçoNave suas viagens e devaneios são publicados!

27 de set. de 2009

Clarice Linspector

A escritora descreve em suas obras muita expressão de dualidade, fracasso de comunicação e desencontro da linguagem.
Ela é descritiva como audaciosa, que procura relação entre as coisas que parecem incompatíveis, ela tenta comunicar novas sensações, desvendar novos "momentos do ser".
Seus personagens usam frases que descrevem impotência diante do destino, num mundo regido pelas palavras. Usam palavras desarticuladas, como veículo de falta de comunicação, passando a ser uma nova linguagem.
Clarice foi percebida como: intuitiva, sensitiva, bruxa (interessada por ocultismo, Cabala), que retrata o universo feminino sem ser feminista.
Em resumo, Clarice fala sobre o que a palavra não diz.
"O indizível só me poderá ser dado através do fracasso de minha linguagem. Só quando falha a construção é que obtenho o que ela não conseguiu" (Paixão segundo G.H.)
"O personagem leitor é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reações próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o escritor, é o leitor" (A descoberta do mundo)
"Graça infinita que se pode levantar em vôo de uma frase simples" (Maçã no escuro)
Marcia Marin Benchimol
Luciana Garbini

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